Etapa de entrevistas para assessoria jurídica, assistência social e psicologia foi realizada neste sábado

Neste sábado, 4, foi realizada a fase de entrevistas do 1º Processo Seletivo Simplificado para profissionais do "Projeto Dignidade no Cárcere", uma iniciativa conjunta do Departamento Penitenciário Nacional e a Defensoria Pública do Estado do Acre.

O processo seletivo, que visa à contratação temporária e por prazo determinado de assessores jurídicos, assistentes sociais e psicólogo, atraiu um número expressivo de candidatos das mais diversas formações e experiências. Para cada uma das vagas disponíveis em diferentes localidades, foram estabelecidos critérios específicos de seleção, garantindo a diversidade e a representatividade na escolha dos futuros colaboradores do projeto.

No que tange às vagas para assessor jurídico, destacam-se os 30 melhores classificados para Rio Branco, 10 para Cruzeiro do Sul, 10 para Sena Madureira e mais 10 para Tarauacá. A diversidade também é contemplada, com vagas reservadas para cotistas étnico-raciais e pessoas com deficiência (PCD), garantindo uma seleção inclusiva e equitativa.

Para as vagas de assistente social e psicólogo, a seleção baseia-se na análise curricular dos candidatos, priorizando aqueles que demonstrarem maior afinidade com as demandas específicas do projeto e um comprometimento sólido com a ressocialização dos indivíduos em situação de privação de liberdade.

O "Projeto Dignidade no Cárcere" representa um esforço conjunto para promover a reinserção social e a dignidade dos indivíduos que cumprem pena, além de fortalecer os laços familiares e comunitários. Neste contexto, a seleção dos profissionais que integrarão a equipe é de fundamental importância para garantir a efetividade das ações desenvolvidas e o alcance dos objetivos propostos.

A divulgação do resultado da entrevista e convocação dos candidatos inscritos em cotas destinadas a pessoas negras para a realização da entrevista de heteroidentificação estão previstas para o dia 16 de maio, conforme cronograma estabelecido pela comissão organizadora. Este é mais um passo rumo à construção de um sistema prisional mais justo, humano e respeitoso aos direitos fundamentais de cada indivíduo.

As entrevistas foram conduzidas por uma comissão avaliadora composta pelos defensores públicos: Juliana Caobianco, José Ulisses, Eufrásio Moraes, Gilberto Jorge e pelos servidores da Defensoria Pública Nicole Castro, Filipe Rodrigues, Jessica Liz e Jamilse Felix, com o apoio técnico dos servidores Isadora Abud, Jéssica Szilagyi, Estênio Costa, Evelyn Lima, Geisyla Carvalho, Neiva Santos e Franc Araújo.